sábado, 28 de novembro de 2009

Mob: Brinquedim, brinquetu, brincamos nós!

Campanha de brinquedos para crianças de Pindoretama
Queridos Lucas e Artur estou enviando as imagens das crianças no dia em que receberam os presentes. vou enviar em vários emails, pois a minha conexão cai muito
Grande Abraço
Dim

X-Mais: Lego Star Wars

Estrela da Morte
"Eu amei esse Lego de 12 anos, com 3.803 peças. E olhe que só tenho 8 anos e o meu irmão apenas 10 anos. Passamos um mês montando essa estrela que se chama: Estrela da Morte. Tem tudo: tem elevador, atirador, um raiozão, elevadorzinho, naves, sala de reuniões, sala de medicamentos, prisão, esgoto, setor de manutenção de droides e 25 personagens" (Artur).
"Como o Artur falou, eu também amei esse Lego. Gostei mais de montar do que de procurar as peças. Esse Lego tem três etapas de brincadeira: a primeira é a ansiedade da espera: ele foi da Dinamarca para Nova York e de lá a nossa prima Nina o enviou de navio para nós. Foi uma demoooooora. A segunda é a montagem: procurar e montar as peças que o manual indica em 192 passos. E a terceira é brincar depois de pronta, pois se usa todos os recursos que o Artur falou e muito mais" (Lucas).

Mob: Festa do Dia do Saci 2009

31 de Outubro
Veja na foto como ficou a quadra de esportes do nosso prédio.
"Da mesma forma que em 2008 nós fizemos uma Festa do Saci bem legal, repetimos isso em 2009. Na Festa do Saci as fantasias não são compradas, cada participante inventa o seu próprio personagem e cria uma missão para ele. É muito importante fazer o Dia do Saci na mesma data do Halloween porque assim as bruxas do Halloween que quiserem se libertar da mesmice cruel podem se juntar com o Saci e seus amigos nessa festa bem brasileira" (Lucas).
"Foram muito legais essas experiências da Festa do Saci de 2008 e 2009 porque juntamos no prédio onde moramos muitos amigos, comidas e brincadeiras. Na Festa do Saci cada qual traz a guloseima que mais gosta para dividir com os amigos. É muito bom. Queria agradecer a todos que vieram a essas festas. Muita obrigado pessoal e era isso que eu queria dizer" (Artur).
Personagens e suas missões: Akemi-Sama (sou dançadora de Cancan e minha missão é conquistar os outros); Caçador de Caçadores (minha missão é caçar caçadores); Cumadre Fulozinha (surro com urtiga os invasores da mata); Dançarina de Preto (minha missão é salvar o mundo); Fantasma do Bem (espanto gente ruim); Girassol (encontrar a luz); Harry Potter (salvar o rato do Rony); Monstro do Rio (protejo o meio ambiente); Ninja de La Mancha (derrotar quem faz o mal à natureza); Ossayn (sou o curandeiro da mata); Patricinha (minha missão é deixar de ser patricinha); Princesa do Sol (iluminar o mundo do amor); Príncipe do Fogo (defender a paz e a natureza); Punk (minha missão é ser punk em tudo o que faço); Rockeira (minha missão é ser do rock); Sol Maior (transformar todos os dias em dia do Saci); Super Reciclador (reciclar tudo); Vampira (Morder os destruidores das florestas).

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Jornal Aventuras: nº 21

Jornal Aventuras nº 21
Outubro de 2009

"Passar o dia lendo é demais! Mas ir pra Jornada Literária de Passo Fundo é melhor ainda. Lá a gente viu o Pedro Bandeira, Marilda Castanha, o Fábio Shin e até o Tom Zé estava lá. Aproveitei para pegar o autógrafo de tantos autores, que deu para encher um bloquinho. Mas para chegar até aí, passamos por Brasília. Vimos o Congresso Nacional, o Palácio da Alvorada, onde mora o Presidente, e memorial do JK, o Juscelino Kubitschek que foi o presidente que mandou construir Brasília, a capital do Brasil, que vai fazer 50 anos em 2010. Passamos também por Porto Alegre, onde vimos a 7ª Bienal do Mercosul e suas magníficas instalações, como a que projeta imagens no vapor. Nesta edição publicamos ainda a Festa do Saci" (Lucas).

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

X-Mais: GRENAL em texto do Lucas

G R E N A L
Por Lucas P.
Povo, chegamos em Porto Alegre em dia de grenal. Grenal é o clássico do futebol gaúcho:
Grêmio vs Internacional

A rivalidade entre torcedores do Grêmio e do Internacional é muito grande.

Fizemos uma pesquisa com os taxistas para saber se era seguro ir para o grenal no estádio Beira-Rio. A maioria disse que não seria bom.

Saímos com as nossas camisas de adversários pra fazer uma brincadeira com o povo de lá. Eu com a do Grêmio (q é linda!) e o Artur com a do Inter (inteiramente horripilante).

Sempre por onde andávamos ouvíamos críticas. Por exemplo:

Humm, este aqui achou uma roupa bacana

Por que você escolheu uma blusa tão... tão feia para vestir?

Posso sentar na sua mesa? Vejo que você tem muito bom gosto.

Sou mais colorado.

Sou muito mais gremista.

E vocês são irmãos?Nem parece. Um com roupa tão bonita e outro com roupa tão feia!

Vocês devem brigar muito!

Em que lado do estádio vocês ficam quando é dia de grenal?

Com todos esses divertidos comentários só tivemos uma única conclusão: a nossa experiência foi de lascar! Não é fácil andar lado a lado no Rio Grande do Sul, sendo um gremista e outro colorado.

X-Mais: Artur no Dia das Crianças

As maravilhosas aventuras do rei Artur
Jornal O Povo, Fortaleza, 12 de outubro de 2009, pág. 4 – Primeiro Caderno

Artur foi até o Panamá, mergulhou no mar do Caribe, subiu em árvores. Já fez 20 aventuras. E, todo dia, descobre passagens secretas pela vida afora.

Ana Mary C. Cavalcante
anamary@opovo.com.br

Artur sabe que é um rei. Uma vez, caiu, ralou a perna, levantou-se e continuou brincando. Não é chorão e só tem "um tiquito" de medo de escuro. É guerreiro. E quer ser pacifista. E jogador de futebol. E flautista. Ele muda de ideia como muda de lugar, num pulo. E sempre diz o que pensa, num fôlego só. Aos oito anos, está na fase de não gostar das meninas e de brigar com o irmão mais velho, o Lucas, 10, parceiro na hora de dormir, nos castigos e no playstation.

Videogame e computador são o assunto preferido do menino. Mas ele também gosta de correr, pelos quintais do mundo. Artur foi até o Panamá, mergulhou no mar do Caribe, subiu em árvores. A pausa é só para beber água. O menino não tem tempo a perder, precisa terminar uma estação espacial (com 3.803 peças do Lego novo). E, todo dia, descobre que a vida é cheia de passagens secretas.

Artur saiu de dentro de um livro. E também é uma cantiga de amor que os pais criaram. Ele tem uma mãe meio encantada, que sabe brincar. E um pai que inventa músicas e finais felizes. Mas Artur Pinheiro Paiva Cavalcante tem suas próprias histórias, ou melhor, aventuras, para contar.

O POVO - Quando eu liguei para o seu pai, para marcar a entrevista, ele me disse que ia ver como estava a sua agenda. Você é muito ocupado?
Artur Paiva - Mais ou menos. Eu só tô livre às sextas. E sábado e domingo.

OP - E o que você faz segunda, terça, quarta e quinta?
Artur - Segunda, eu tenho fonoaudióloga, terça, eu tenho futebol, quarta, flauta, quinta, futebol.

OP - Sexta, sábado e domingo são os dias em que você brinca?
Artur - Não, nos outros dias, eu também brinco, né? Mas eu não tenho muito teeemmmpo.

OP - E você gosta de fazer o quê?
Artur - Gosto de entrar no computador, jogar videogame, montar meu Lego. Gosto de correr, de jogar futebol, um monte de coisas.

OP - Tem alguma hora em que você fica cansado?
Artur - Às vezes. Eu só dou uma pausa pra beber água.

OP - Você gosta muito de computador?
Artur - Amo. (pulando da cadeira) Vou abrir, que minha mãe deixou.

OP - E qual é o seu assunto preferido?
Artur - O meu assunto preferido é a coisa que eu mais gosto (aponta para o site do Club Penguim, que acabou de acessar).

OP - Foi difícil aprender a mexer no computador?
Artur - Foi.

OP - Quem lhe ensinou?
Artur - Meu irmão.

OP - Quem é mais sabido, você, ou seu irmão?
Artur - É ele. Ele é mais velho do que eu.

OP - Quer dizer que quem é mais velho é mais sabido?
Artur - É. (ele se entrete escolhendo "pinguins amigos", no jogo do Club Penguim).

OP - Mas quem você acha que é a pessoa mais sabida do mundo?
Artur - Deus.

OP - Como você escolhe um amigo, no computador?
Artur - Ele tem que me superar. Assim, me surpreender. Por exemplo: esse (pinguim) tem a roupa de cavaleiro e eu vou pedir pra ser amigo dele.

OP - Entendi. E seus amigos de verdade, você tem muitos amigos?
Artur - Tenho... Ai, que droga, ele foi pro meu iglu (desconversa, com atenção no jogo).

OP - De novo: você tem muitos amigos? Como você escolhe seus amigos?
Artur - Ah, certo. A gente começa brincando. O João Bruno era lá do colégio. Eu, meu pai e meu irmão tava jogando futebol, na quadra, aí, ele chegou, e eu reconheci ele de algum lugar. Aí, o papai chamou ele pra jogar futebol com a gente.

OP - Quem é seu melhor amigo?
Artur - O André.

OP - Por quê?
Artur - Ele não bate muito, nunca causa encrenca, não implica comigo, não se dana no colégio, a família dele é legal, eu gosto dele.

OP - Hum... Qual foi o passeio que você fez que achou mais legal?
Artur - (ele não dá bolas para a pergunta, fica mexendo no computador).

OP - Ei, você pode me dizer sobre o passeio?
Artur - (tentando acessar o site do Jornal Aventuras, que ele também faz com o pai e o irmão). Como é que eu volto isso aqui, hein?

OP - Você escreve sobre o quê, nesse jornal?
Artur - Ah, a gente escreve das aventuras que a gente fez.

OP - E você já fez muitas aventuras?
Artur - Fiz. Vinte.

OP - Vinte aventuras?
Artur - Viajamos para 20 lugares, na verdade.

OP - Qual o lugar mais longe que você foi?
Artur - A Colômbia... É que eu tenho que mostrar a edição do jornal e não tô conseguindo (ele liga para a mãe, para perguntar como fazer. Depois de muito pelejar, volta para a conversa). O segundo lugar mais longe que eu já fui, deixa eu ver... Panamá.

OP - Hum... O que você quer ser quando crescer?
Artur - Quero ser interrogador da polícia.

OP - Assim você vai ajudar a fazer um mundo melhor?
Artur - Na verdade, não quero ser um interrogador. Eu quero ser um pacifista.

OP - E o que um pacifista faz?
Artur - Ele não tem guerra. Por exemplo: um soldado e um pacifista, tem muitas diferenças. O pacifista não é a favor da guerra e o soldado, pode não ser a favor da guerra, mas ele é da guerra... Eu só conheço um pacifista. Tu conhece o Lúcio, da Seleção Brasileira?

OP - Conheço.
Artur - Eu e meu irmão, a gente tem um videogame e, quando joga futebol nele, a gente diz que o Lúcio é pacifista por que ele nunca fazia falta.

OP - Como as pessoas têm que resolver os problemas?
Artur - Tem duas maneiras de resolver: lançando granada, explodindo país, mas isso não é uma boa. E a boa é conversando e resolvendo suas diferenças (nesse momento, Artur cruza as pernas, mostrando uma raladura).

OP - E essa raladura na perna, foi o quê?
Artur - Tava sendo uma homenagem do papai e do Dim (um artista que manufatura brinquedos), porque eles tavam inaugurando a nova sede da orquestra de Pindoretama. O papai também foi homenageado lá porque a banda dele, a Dona Zefinha, tem uma parceria com a orquestra de sopros de Pindoretama. Aí, o maestro cortou a fita vermelha. Só deu pra ver a tesoura, de tanta gente. Aí, eu e a filha do Dim entramos lá dentro. Se espremia, mas eu encontrei um atalho. Era o atalho do auditório secreto. Aí, a gente entrou. Sabe onde é que a gente sai?

OP - Nem imagino.
Artur - Na última sala da sede da orquestra.

OP - Tá, mas você se ralou como?
Artur - Eu me ralei assim: tava brincando com um menino que eu nem conheço, de pega-pega, aí, tinha uma cerca. Eu fui pular a cerca e taquei (a perna) no chão.

OP - Você chorou?
Artur - Não.

OP - Você não é chorão?
Artur - Não, só minha mãe que é. Ela tem medo de altura.

OP - Você é muito danado?
Artur - Muito.

OP - Já ficou muito de castigo?
Artur - Fiquei umas... Perdi a conta.

OP - E o seu irmão é legal?
Artur - Não.

OP - Você disse que brinca com ele...
Artur - Brinco de playstation, dou dica pra ele. Mas o bom de viver com ele, sabe qual é? O bom de ser irmão mais novo é que sempre as coisas que mamãe não acha que eu consigo fazer, ela bota a culpa no Lucas. Por exemplo, uma vez, eu ia quebrando um vaso, se não me engano. O vaso quebrou um pouquinho. O vaso tava lááá em cima. A mamãe achou que eu não podia fazer por que eu era baixinho. O Lucas levou a culpa e ficou de castigo por duas semanas.

OP - E você ficou bem caladinho?
Artur - Fiquei. Eu disse que vi ele quebrando, aí, ele ficou com ódio.

OP - Então, você mentiu?
Artur - Não, eu não menti. Eu enganei a mamãe pra eu não ficar de castigo.

OP - E você acha que isso foi certo?
Artur - Mais ou menos.

OP - Deixa eu perguntar a última coisa: você sabe por que se chama Artur? Artur - Eu sei: por causa que a mamãe gosta do rei Artur, então, ela me deu o nome de Artur, mas não em inglês. Eu tenho o nome de um rei, só que sem "h", tá?